Artimanha do destino
Menino travesso, que só faz
O que bem quer.
Atormentando dia e noite
O pobre padreco
Com uma tentação em
Forma de mulher.
Ele rezava muito
No meio da oração,
Lá estava ela.
Se perdia nas contas do rosário
Embriagado pelo perfume dela.
Ela era pura tentação
Que Deus, ou o Diabo
Na sua vida fez chegar.
Ele lutava contra a carne,
Mas não adiantava
No milho se ajoelhar.
Ela sabia seu poder
Por isso o provocava.
Foi pega de surpresa
Se apaixonando
Por quem por ela
Se apaixonava.
Mas novamente o destino
Esse menino danado e travesso
Separou o que ele próprio uniu
Deixando tudo pelo avesso.
E até hoje existe um vazio
Um enorme espaço a ser preenchido.
Mas esse amor sempre ficará vivo
No imaginário coletivo.
Nair Gevezier 17/06/2018.
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